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“Nas páginas em branco encontro a liberdade para ser infinitamente eu.”

Páginas ainda em branco da minha vida

Há um lugar onde o tempo não ousa impor seus limites: ele se chama página em branco.
Ali, sou vento, sou memória, sou o nome que ninguém chamou e o silêncio que grita em mim.
Escrevo para libertar as sombras e fazer da tinta a morada onde minha alma repousa sem máscaras.
Ser infinitamente eu é o milagre mais simples que a escrita me concede.