A importância das amizades genuínas na saúde emocional e cognitiva

A amizade verdadeira é um fenômeno raro e de alto valor social. Estudos em psicologia positiva demonstram que vínculos afetivos profundos estão associados a maiores níveis de bem-estar, autoestima e resiliência. Encontrar um amigo verdadeiro pode, de fato, envolver um elemento de acaso — o que popularmente chamamos de “sorte”. Fatores como contexto, afinidades e encontros fortuitos influenciam na formação dessas conexões especiais.

Contudo, manter uma amizade ao longo do tempo exige sabedoria emocional. Empatia, escuta ativa, respeito às diferenças e capacidade de lidar com conflitos são competências essenciais e refletem um alto nível de maturidade. A inteligência emocional é, nesse contexto, o alicerce para a continuidade e profundidade dos laços afetivos.

Do ponto de vista da neurociência, vínculos verdadeiros ativam áreas cerebrais ligadas à recompensa e ao alívio do estresse, favorecendo não apenas a saúde mental, mas também a saúde física a longo prazo.

Assim, enquanto encontrar um amigo verdadeiro pode ser sorte, mantê-lo é um ato consciente de sabedoria e escolha. É por vezes um ato de lealdade!

Me fale: como anda sua lista de amigos?

Luciana Oliveira